quarta-feira, 28 de novembro de 2007

ÀS VEZES PENSO...

Maria de Fátima de Castro
Acadêmica da AFLAM – Cadeira 01


Quando meu coração fraquejado pelo tempo
não mais suportar o peso das emoções...
Quando as artérias da vida perder o compasso
ritmado que embala os sonhos,
então minha alma se libertará dos enganos da terra,
meus olhos se fecharão e dormirei o sono eterno.

Os mais íntimos chorarão e sentirão saudades.
Mas como folha seca
no tempo e no espaço sumirei das lembranças.

Para quem tem negra sorte, como abrigo resta-lhe:
O pranto, a solidão e a morte.
A morte...  Só a morte impõe certa igualdade,
Com certeza há vermes nos sepulcros de mármores.

Sem passaporte, a morte nos leva
a uma viagem sobre-humana, onde todos cheiram iguais;
com flores, rosas, margaridas, independente de perfumes
ou classe social.

Mas como todo mistério, como será?
Será que lá existe aquele sorriso amarelo,
terá corrupção, pistolão, FMI, inflação
e tudo mais que não presta?

Será que DEUS é brasileiro como dizem alguns poetas?
O que será de nós?
A vida só tem um caminho. A MORTE.

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