quarta-feira, 28 de novembro de 2007

RACHEL DE QUEIROZ

SINTESE BIOGRÁFICA DA ESCRITORA E POETA RACHEL DE QUEIROZ, 
PATRONA DA CADEIRA 19 DA AFLAM, OCUPADA PELA ACADÊMICA
SILVANA ALVES DA CASTA.


RACHEL DE QUEIROZ, filha de intelectuais, descendia pelo lado materno do romancista José de Alencar. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, fugindo da seca de 1915. (O fato seria depois tematizado em "O Quinze".)

Logo em seguida, a família mudou-se de novo, indo para Belém, onde ficou dois anos. Em 1917, voltou para Fortaleza, pois o pai foi designado juiz na capital cearense.

Em 1921, Rachel ingressou na escola normal, onde se diplomaria em 1925.

Estreou em jornal em 1927, com o pseudônimo Rita de Queiroz. Em 1930, aos 20 anos, publicou "O Quinze", seu primeiro romance. Tratando dos flagelados e da pobreza nordestina, foi bem recebido pela crítica, tendo merecido comentários de intelectuais como Augusto Frederico Schmidt e Graça Aranha.

Na década de 1930, Rachel entrou para o Partido Comunista Brasileiro, desenvolvendo militância política em Pernambuco (em 1937, chegaria a ser presa).

Casou-se com José Auto da Cruz Oliveira em 1932. Na mesma época, colaborou como cronista para jornais e revistas e publicou uma série de traduções, de autores como Jane Austin, Balzac e Dostoievski.

Em 1937, saiu o romance "Caminho de Pedra". Dois anos depois, foi a vez de "As Três Marias". Em 1948, suas crônicas foram reunidas na antologia "A Donzela e a Moura Torta".

A autora estreou no teatro em 1953, com a peça "Lampião". Em 1958, publicou "A Beata Maria do Egito".

Nos anos 1960, Rachel de Queiroz passou a colaborar com o governo militar, sendo nomeada para integrar o Conselho Federal de Educação em 1967.

Em 1969, lançou "O Menino Mágico", seu primeiro romance infanto-juvenil. Em 1975, publicou o romance "Dora Doralina". Dois anos depois, tornou-se a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras.

Traduzida para diversos idiomas, tendo ainda livros adaptadas para o cinema e a televisão, Rachel de Queiros obteve amplo reconhecimento por sua obra. Em 1989, a José Olympio Editora publicou sua "Obra Reunida", em cinco volumes.

Em 1992 escreveu "Memorial de Maria Moura", romance que lhe trouxe diversos prêmios, entre eles o prestigiado Camões, dedicado ao melhor autor do ano em língua portuguesa.

Aos 92 anos, dormindo em sua rede, morreu Rachel de Queiroz. 
 OBSERVAÇÕES:
-
 A ocupante da Cadeira 19 da AFLAM, a poeta e cantora SILVANA ALVES DA COSTA, está dando continuidade a pesquisa sobre a História de Vida da poeta e escritora RACHEL DE QUEIROZ, para proceder ao “ELOGIO” e oficializá-la como Patrona da cadeira 19 da AFLAM;

- Apresentamos, provisóriamente, a Biografia da escritora RACHEL DE QUEIROZ, extraída da página 03 Pedagocia & Comunicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário