quarta-feira, 28 de novembro de 2007

SEMBLANTE

Vanja Lúcia Freitas dos Reis
AFLAM - Cadeira 29


Deus não me concedeu o palco
como um artista que nele pisa.
Deus não me doou o dom de cantar,
das artes plásticas, da atriz, 
do palhaço a fazer sorrir.
Mas dos olhos a retina,
para vê-los em cena no descrever do ato.
Calada sem público,
o íntimo e o sentido da vida me comprazem.
Fazem-me ver e sentir tal qual um crítico da dor.
Assim me fez Deus,
Com o sabor de aplaudir de pé.



OBS: Este poema, SEMBLANTE, foi selecionado e publicado no Banco de Talentos, pela Federação Brasileira das Associações de Banco – FEBRABAM, como uma iniciativa para valorizar os colaboradores de Bancos que possuem dons artísticos.


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