![]() AUTOR: Vanja Lúcia Freitas dos Reis EDITORA: Fundação Vingt-un - Coleção Mossoroense ANO DA PUBLICAÇÃO: 2008 Nº DE PÁGINAS: 148 CAPA: Martins | |
---|---|
COMENTÁRIO SOBRE A OBRA/AUTORA: Não fossemos vinicianos de carteirinha, como o poetinha poderíamos até dizer sobre Vanja: ...Delicadas funcionárias/Designadas por padrões/Prisioneiras honorárias/Das mais frias das prisões/É triste ver-vos, suaves entre monstros impassíveis trancadas a sete chaves:/Oh, puras e inarcescíveis. Mas, o seu jeito doce de fazer poesia, até mesmo entre os monstros impassíveis das aplicações financeiras, megabytes, e conexões do dia-a-dia do Banco, Vanjinha nega os “anjos cativos” da balada das arquivistas com as asas machucadas nos armários dos arquivos. Demonstra que por trás do fio teclado de computador se esconde a conduta de uma poeta pronta, anjo livre, com asas abertas para içar vôo pelas janelas do mundo. Ora no expediente, ora na solidão do seu quarto, ora no transito, ou na mesa de bar... A poesia flui como em uma viagem vaga música da poetisa, que como Vinicius, a influência. A Vanja de setembro é afirmação. No seu sopro lírico espraia um sopro de vida para os que virão nesse limiar de século de grandes transformações. É uma poetisa rica e universal que também acredita que outros outubros virão/ outras manhãs plenas de sol e de luz. Buliçosa com as palavras, como uma criança inquieta, Vanja transmite para a sua coletânea de poemas SUS rabiscos e papeis com reflexões palpáveis de uma pessoa que acredita (como Gonzaguinha) nas pessoas e no futuro e nesta força imensa do nosso coração... e na perfeição de um ser, procura no fogo das paixões o bálsamo para pintar as cores da vida. O sopro lírico de Vanja Reis é o que poderíamos chamar de auto-exegese. Desnecessárias se fazem delongas ou notas explicativas.
Mauricio d’Oliveira
Escritor Dr. em solo |
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
SOPRO LÍRICO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário