Maria de Fátima de Castro
AFLAM – Cadeira 01
AFLAM – Cadeira 01
As horas passam e tu não vens,
meu grito mudo preso na garganta
clama teu nome.
meu grito mudo preso na garganta
clama teu nome.
Noite adentro de espera, vez por outra,
os olhos fecham-se e meu pensamento
leva-me aos instantes eternos.
As horas passam!...
As ruas se tornam calmas,
as crianças procuram seu leito,
quebrando-me as esperanças.
os olhos fecham-se e meu pensamento
leva-me aos instantes eternos.
As horas passam!...
As ruas se tornam calmas,
as crianças procuram seu leito,
quebrando-me as esperanças.
As casas fecham-se,
só a minha resta como sinal de protesto.
Meus ouvidos ainda estão atentos
ao zoar dos carros que passam perto.
só a minha resta como sinal de protesto.
Meus ouvidos ainda estão atentos
ao zoar dos carros que passam perto.
As horas correm como uma flecha,
nada me resta.
Madrugada adentra, tu não apareces
e a voz suave do silêncio me entorpece.
nada me resta.
Madrugada adentra, tu não apareces
e a voz suave do silêncio me entorpece.
Alguém me chama
e um beijo suave me desperta.
Confusa entre o sonho e o real,
entrego-me ao príncipe da noite
num instante eterno e fatal.
e um beijo suave me desperta.
Confusa entre o sonho e o real,
entrego-me ao príncipe da noite
num instante eterno e fatal.
E quando todo Encanto acabar,
sentirei um desejo, desejo sem dor, do desencanto
que encantada canta quem um dia amou.
Como uma coisa santa, num prazer suave e intimo,
encontrarei consolo nas linhas de um trovador.
sentirei um desejo, desejo sem dor, do desencanto
que encantada canta quem um dia amou.
Como uma coisa santa, num prazer suave e intimo,
encontrarei consolo nas linhas de um trovador.
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