quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O QUE SOMOS? PARA QUE SERVIMOS?

Maria de Fátima de Castro
AFLAM - Cadeira 01

Viver, morrer... Entre o espaço da vida e o da morte o que nos resta é viver. Mesmo nos perdendo pelos caminhos torpes de uma sociedade imprópria e impura.

Somos seres bastante complexos. Muitas vezes cometemos erros insensatos, exibimos fraquezas da juventude e debilidades da natureza humana.

Viajamos quilômetros e quilômetros, mas não somos capazes de entrar dez sentimentos dento de nós mesmos. O conflito constante de ter e ser mais do que o outro torna mais difícil a compreensão do próprio ser. A maioria se corrompe em nome de quem tem mais, dando origem a grupos poderosos e, como no princípio, há sempre a exploração do homem pelo homem, este que, como disse alguém um dia, na sua evolução, ao invés de se libertar, tornou-se mais servo do que senhor. As leis não prevalecem, perdendo-se por completo a noção de bem estar de todos. No entanto a igualdade tão sonhada, não passa de uma farsa das elites dirigentes.

A competição pela força do poder é como a dos milhares de espermas que, no impulso do prazer, seguem velozes, numa maratona onde só o EU prevalece e a sociedade humana divide-se, fragmenta-se a cada momento e se dispersa sem rumo certo.

O fato é que, enquanto a vida existir, devemos sempre recomeçar. Temos que viver. Em algum lugar do mundo existem pessoas comendo pão duro, chupando um peito pelancudo de mãe faminta e assim vão driblando a morte... Temos que viver... Ser homem até que o sopro da vida nos falte. AI SERÁ UM NOVO MISTÉRIO! A MORTE.

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