Dulce Aguiar Cavalcante
AFLAM - Cadeira 18
O que devo falar,
Que devo esquecer,
Que devo ocultar,
Como devo viver
E não atordoar-me à toa?
Os labirintos do pensamento
Ocultam saídas, que
Nem de leve, imagino
tem a pressa dos ventos
E o desembaraço das cascatas,
Apontam rumos com a certeza
Dos crédulos e dos simples...
Não ouso atordoar-me à toa.
Quem dera
Esquecer as vicissitudes
E viver como se apresenta a vida!
Aturdida, só se for com vinho
Embriagada, quem dera de amor
Perdida nos braços de alguém,
Sussurrando todos os segredos
Sem nenhum ocultar.
Até os doces pecados criam asas...
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