Helenita Costa Soares
Acadêmica, Oradora da AFLAM – Cadeira 7
Acadêmica, Oradora da AFLAM – Cadeira 7
Digna Presidente da AFLAM, Conceição Maciel
Magnifico Reitor da UERN, Dr. Milton Marques
Ilustres Convidados
Dignas confreiras e confrades desta e de outras acacemias
Há poucos dias estávamos na Estação das Artes, participando da posse de América Fernandes Rosado Maia - “Dona América” - na Academia Norte Rio Grandense de Letras, ocupando a cadeira de Dr. Vingt-un. Hoje, estamos aqui reunidos para celebrar a posse da nova Diretoria da AFLAM, da sua Presidente de Honra, lançar o Site da Academia e conceder títulos honoríficos à ilustres personalidades.
Agora, nesse momento específico, a homenageada da AFLAM, é à digna confreira Dona América Rosado. Dona América, fisicamente, não está mais entre nós. Mas, tenho plena convicção de que ela está presente em espírito, assistindo e vibrando como sempre fez em todos os eventos de caráter cultural, social ou político, dos quais participava com satisfação e sabedoria.
Falar de Dona América não é difícil, porque sua trajetória de vida foi marcada por valores e princípios morais. Exemplo de mãe. Dedicava-se a sério não só com a educação dos seus filhos, mas de todos que a procuravam em busca de ajuda. Mulher, cidadã e digna companheira amante e amada de Dr. Vingt-un Rosado.
Conheci Dona América, quando fazia o ginásio na “Escola 30 de Setembro” hoje Faculdade de Enfermagem da UERN. No primeiro dia de aula, uma linda mulher adentrou o recinto e se apresentou como Professora de Geografia. Fiquei encantada, com o seu porte aristocrático: loura de olhos azuis, elegantemente vestida. Dirigia-se aos seus alunos com voz suave e compassada com um forte sotaque de quem veio lá da cidade mineira Gimirim.
Falar de Dona América não é difícil, porque sua trajetória de vida foi marcada por valores e princípios morais. Exemplo de mãe. Dedicava-se a sério não só com a educação dos seus filhos, mas de todos que a procuravam em busca de ajuda. Mulher, cidadã e digna companheira amante e amada de Dr. Vingt-un Rosado.
Conheci Dona América, quando fazia o ginásio na “Escola 30 de Setembro” hoje Faculdade de Enfermagem da UERN. No primeiro dia de aula, uma linda mulher adentrou o recinto e se apresentou como Professora de Geografia. Fiquei encantada, com o seu porte aristocrático: loura de olhos azuis, elegantemente vestida. Dirigia-se aos seus alunos com voz suave e compassada com um forte sotaque de quem veio lá da cidade mineira Gimirim.
Numa entrevista dada a Revista Presença de mar/abril de 2006 – nº 03, quando indagada sobre a sua vida conjugal, “Dona América” disse: “Nós tivemos um casamento que eu considero perfeito. Tivemos muito respeito um pelo outro”. Respeito e admiração mútua foram elementos imprescindíveis para tanto tempo de vida a dois.
Conversando com Dr. Vingt-un numa visita à ESAM, após falar com muito orgulho sobre a Instituição ele concluiu: “O que mais me orgulha, é quando olho e vejo América circulando nas dependências da ESAM".
Dona América, formou-se em Serviço Social, pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN. O seu Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Banca Examinadora da Faculdade de Serviço Social, versava sobre a Ação desenvolvida, por ela, no Centro Social da Prefeitura Municipal de Mossoró. Um dado importante: a nossa ilustre Presidenta de Honra da AFLAM, Maria do Socorro Cavalcanti, foi uma das examinadoras. Dr. Vingt-un, sempre orgulhoso dos feitos de sua amada, quando se encontrava com “Socorrinho” perguntava pela nota de Dona América, com um único objetivo, ouvir a seguinte resposta: “Dr. Vingt-un, fui obrigada a atribuir nota 10, porque não existe a nota 11”. O seu rosto era iluminado por um largo sorriso, de satisfação e orgulho.
A seleta platéia deve ter percebido que, no decorrer da minha fala o nome de Dr. Vingt-un repetiu-se várias vezes. Coincidência? Não. O Fato é que, torna-se impossível falar de um sem falar do outro. Foram duas vidas e uma história de dedicação, admiração, companheirismo, cumplicidade, união respeito e amor, tornando difícil separá-los.
Cada pessoa que teve o privilégio de conviver com essa mulher fantástica, enriqueceu a sua própria história de vida. Por isso, nosso agradecimento de coração aos seus familiares por ter dividido “Dona América” com cada um de nós.
Dona América, foi uma dessas pessoas que trilhou o seu próprio caminho, indo além dos caminhos traçados pelos outros.
Esse foi um dos motivos, considerado como determinante, por todas as acadêmicas da AFLAM, para com orgulho e satisfação tê-la como integrante da Academia Feminina de Letras e Arte Mossoroense.
Muito obrigada
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