quarta-feira, 28 de novembro de 2007

SIMONE LUCIE-ERNESTINE-MARIE-BERTRAND DE BEAUVOIR

SINTESE BIOGRÁFICA DA ESCRITORA SIMONE CUCIE-ERNESTINE-MARIE-BERTRAND DE BEAUVOIR, PATRONA DA CADEIRA 5 DA AFLAM, OCUPADA PELA ACADÊMICA MARIA GORETH SERRA DE SOUSA.     

 SIMONE LUCIE-ERNESTINE-MARIE-BERTRAND DE BEAAUVOIRnasceu na capital francesa, Paris, em 09 de janeiro de 1908, onde viveu a maior parte de sua vida e faleceu, em 14 de abril de 1986. Em 1929 licenciou-se em Filosofia pela Sorbonne, onde conheceu Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista com quem viveu até a sua morte. Este relacionamento amoroso entre Simone e Sartre pautou-se pela liberdade, tanto que ambos sempre moraram em residências separadas e possuíram seus amantes. Sartre chegou a dizer que o relacionamento de ambos era o de um amor essencial, o que não os impedia de possuir amores contingenciais.

Licenciada, Simone de Beauvoir trabalhará como professora no interior da França até a publicação do seu primeiro livro, o romance A Convidada, em 1943, quando então passa a se dedicar quase que exclusivamente aos seus escritos, que não são poucos. Autora de dezenas de livros, Simone praticou a ficção e a filosofia como faces de uma mesma moeda. Muitos dos seus textos são autobiográficos. Escreveu romances, ensaios, teatro, memórias, impressões de viagens e, apesar de ter dito por diversas vezes que não era dada a escrever cartas, são volumosos os livros organizados a partir das correspondências que trocou com intelectuais, leitores e amantes – destaque para o volume Cartas a Nelson Algren, que reúne as missivas trocadas com seu amante estadunidense.
Em 1954 recebeu o prêmio Goncourt por seu romance Os Mandarins, a mais importante distinção literária francesa. Neste romance, Simone de Beauvoir reflete a respeito dos meios freqüentados pela intelectualidade francesa de esquerda após o fim da II Guerra Mundial.
Intelectual engajada, combateu o capitalismo, o imperialismo, o colonialismo, o nazismo e foi uma das principais pensadoras do existencialismo francês. Porém notabilizou-se principalmente por suas reflexões a respeito da condição da mulher e das questões de gênero. Tornou-se famoso um depoimento seu publicado no jornal Le Monde, em 1978, onde afirmou que “não se nasce mulher, torna-se”. Defendeu em suas obras, e principalmente nos volumes de O Segundo Sexo, a tese de que a feminilidade, bem como a virilidade e a masculinidade são fabricações sociais.
Como feminista, ajudou a fundar, em 1974, a Liga do Direito das Mulheres, e é considerada uma das principais referências do pensamento feminista ocidental.

Bibliografia de Simone de Beauvoir:

Romance:
 A Convidada (1943);

O Sangue dos Outros(1945);
Todos os Homens são Mortais (1946);
Os Mandarins (1954);
As Belas Imagens (1966);
 A Mulher Desiludida (1968);
 Quando o Espiritual Domina (1979).
Memórias:
Memórias de Uma Moça Bem Comportada (1958);
A Força da Idade (1960);
A Força das Coisas (1963);
Uma Morte Muito Suave (1964);
Balanço Final (1972);
A Cerimônia do Adeus (1981);
Journal de Guerre (1990).
Correspondência: Lettres à Sartre – I e II (1990);
Cartas a Nelson Algren (1997);
Correspondance Croisée (2004).
Teatro: Les Bouches Inutiles (1945).
Ensaio: Pyrrhus et Cinéas (1944);
Por Uma Moral da Ambigüidade (1947);
L’Amérique au Jour le Jour (1947);
L’Existencialisme et la Sagesse des Nations (1948);
O Segundo Sexo – I e II (1949);
Privilèges (1955); Deve-se Queimar Sade? (1955);
O Pensamento de Direita, Hoje(1955);
A Longa Marcha (1957); Djamila Boupacha (1962);
A Velhice(1970).


OBSERVAÇÕES:
-
 A ocupante da Cadeira 5 da AFLAM, a poeta e escritora MARIA GORETH SERRA DE SOUSA, está dando continuidade a pesquisa sobre a História de Vida da escritora  SIMONE CUCIE-ERNESTINE-MARIE-BERTRAND DE BEAUVOIR, para proceder ao “ELOGIO” e oficializá-la como Patrona da cadeira 5 da AFLAM;

- Apresentamos, provisóriamente, a Biografia da escritora SIMONE CUCIE-ERNESTINE-MARIE-BERTRAND DE BEAUVOIR, extraída da ingternet..

Nenhum comentário:

Postar um comentário